segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um dos meus sonhos

Pelo título parece que eu vou contar um dos meus anseios, mas eu vou logo adiantando que não é.

Então que estes dias eu estou mais tensa do que o normal. Até percebi que em fotos que tenho feito ultimamente, o meu rosto não está em sua forma normal... pois sim... meu sonho...

Sonhei que era o dia da minha formatura (oh céus, tudo depende de como eu conseguir viver até esta sexta-feira) e eu estava lá, toda bonita de beca (^^ seda preta, renda branca e fita lilás), meia e salto correndo para a cerimônia. No meio do caminho lembramos que a UNOPAR faz a transmissão via Londrina e que portanto, estávamos vivendo o Horário de Verão. Não sei por qual motivo, mas eu estava carregando o Ailsinho. E quando chegamos ao local da cerimônia, um porteiro muito do seu mal-educado atendia as pessoas. O acesso ao anfiteatro era péssimo e escuro. E eu me equilibrando em um salto agulha, com o meu sobrinho no colo e saltando degraus (tenso). Finalmente chegamos à porta e quando eu abri (esperando flashes) err... hum? Kd? O local já estava sendo desmontado. Bem, a sensação (mesmo sonhando) foi a de viver em uma realidade paralela ("que faço agora?"). Corri até a coordenadora e perguntei sobre a turma de Letras. Ela disse que ninguém de Letras havia se formado naquela cerimônia. E eu perguntei: "E agora, e a minha outorga?" Vivemos alguns momentos de confusão e eu saí chorando. Liguei para as minhas amigas (porque afinal, se eu estava lá, e ninguém de Letras havia formado, onde é que elas estavam?) e só uma atendeu. Ela disse que estava finalizando o TCC para entregar na sexta-feira. Perguntou onde eu estava. Eu respondi que estava na formatura. Ela: "Ei mulher, nossa formatura é só dia 26 de março!" É né... com essa eu acordei e fui terminar mais um capítulo do trabalho.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

sábado, 10 de abril de 2010

E hoje é sábado!

Feliz Sábado! ;)

domingo, 4 de abril de 2010

Uma sobre o Orkut

Você só pode ter somente até 1000 amigos.

¬¬ Sério? Humf u.u

sábado, 3 de abril de 2010

Mais uma no ônibus

Tornaram-se amigas no segundo ano do Ensino Médio. Saíam juntas, partilhavam fotos, liam o diário uma da outra. No terceiro ano passaram a estudar à tarde. De manhã combinavam de estudar e ouvir música. O ponto de encontro era sempre o mesmo: a praça. Uma gostava de sair cedo para ir para a escola. A outra, de chegar a partir do segundo horário.

Um dia, a primeira estava na praça, fazendo sinal para o ônibus que se aproximava, quando viu a amiga na outra ponta da praça. Fez sinal para ela e pediu para o motorista esperar. A amiga correu muito e alcançou o ônibus. Entraram pela porta traseira. O ônibus andou. Alguns metros depois parou na próxima parada de ônibus. “Vamos passar a catraca ou ficar aqui atrás?” A amiga sinalizou “Espere!” com a mão. Ela estava sem ar por causa da corrida.

Enquanto isso, o ônibus se aproximava de um trecho da pista que estava em obras. A amiga, que estava em pé perto do cobrador, insistiu: “E ai, quer ficar aqui atrás ou passar?”. Mais uma vez ela sinalizou com um “espere”. Neste momento o ônibus passou pelo trecho em obras e começou a balançar. As duas tentaram segurar-se aos balaustres. A que havia corrido conseguiu rapidamente sentar-se. A outra se desequilibrou e caiu... Exatamente no colo de um rapaz sentado próximo ao cobrador. Por sorte, o ônibus estava um pouco vazio. O rapaz ficou vermelho. Rapidamente a garota levantou-se, pegou sua mochila e foi para outro assento. A amiga, cansada da corrida, agora não aguentava-se de tanto rir. O cobrador também ria bastante.

Passado o tremor nas pernas, levantou-se, pagou sua passagem e desceu no ponto da sua escola. A amiga seguiu-a. Não comentou com ninguém mais o ocorrido. Também jamais voltou a ver aquele cobrador. Mas várias outras vezes encontrou no ônibus o mesmo rapaz, em dias e horários diferentes, sempre usando as mesmas calças jeans e camiseta. Seriam aquelas roupas um amuleto da sorte? Será que ele realmente esperava que, com elas, outra moça caísse no seu colo?

No ônibus

Era mais uma terça-feira de trabalho. A professora estava usando seu uniforme limpinho e cheiroso. Suspirou ao fazer sinal para o único ônibus que a levaria até seu local de trabalho. Cheio! “Tomara que a minha meia-calça aguente”. Como toda mulher que se preze, ela odiava meia com fio puxado, por menor que fosse.

Entrou pela porta da frente, passou pelos idosos, apresentou a passagem ao cobrador. Olhou para o fim do ônibus. Havia mais espaço lá. Tentou passar por uma senhora com uma bolsa enorme. Esta a olhou de cara feia. Dificultou a passagem, mas cedeu.

A professora continuou dirigindo-se para o fim do ônibus. Ao meio, passou por alguns homens suados usando camisetas. “Hum... mas que cheiro!”. Tentou disfarçar o constrangimento. Baixou a cabeça. Olhou pro lado. Começou a sentir náuseas. Segurou firme no balaustre e tentou puxar-se dali rapidamente. Após algumas tentativas, conseguiu. Finalmente estava perto da porta. Aquele odor tomara todo o ônibus. Fez sinal e assim que o ônibus parou, desceu.

Ainda faltavam algumas quadras para chegar até a escola. Apressou o passo para chegar até lá em tempo. Enquanto andava, procurava na bolsa algum perfume, sabonete, lenço perfumado, enfim, algo que pudesse cheirar e fazer seu nariz esquecer o que havia aspirado.

Chegou à escola, lavou as mãos, buscou os alunos na fila, levou-os para a sala, sempre acompanhada pelo mesmo odor. Dentro da sala de aula, enquanto os alunos concluíam uma atividade proposta, ela reparou na manga do uniforme: estava manchada. Quando ela passara pelos homens usando camisetas, ela encostara-se a um deles e o suor sujara sua roupa. Ela passou o dia usando aquele uniforme e aguentando aquele odor.

Grosserias ao telefone

Telemarketing: (com a voz anasalada) Olá bom dia. Poderia estar falando com o responsável pela linha?

Cliente: Ô filha, serve o irresponsável que não pagou a conta deste mês?


A Cliente que acabou de acordar: Alô!

Atendente: Olá senhor, em que posso lhe ajudar?

A Cliente constrangida, falando docemente: É que estou com problemas de conexão.

Atendente: Pois não senhor, qual o nome do proprietário da linha?

(cliente passa as informações)

Atendente: Senhor, e com quem falo no momento?

Cliente conformada: Sou eu mesma, a proprietária.

Atendente constrangida e super ágil: Vou transmiti-la para o setor responsável!